No ano de 2002, antes de formalizar o Maniva (2007), iniciamos o Projeto Mandioca para pesquisar a raiz brasileira a partir da realização de Oficinas de Tapioca na escola pública CIEP Agostinho Neto, no Rio de Janeiro. Durante 10 anos produzimos oficinas para crianças juntando História, Geografia, Música e Lendas para mostrar a importância desse alimento na formação do Brasil. Como desdobramento, em 2004, produzimos o documentário "O professor da farinha", sobre o modo de fazer farinha d'Água, a farinha de mandioca primordial na culinária da Amazônia. O documentário foi produzido para a palestra no Congresso da Associação Internacional
de Profissionais de Culinária em Dallas, Estados Unidos. O grupo de cozinheiros envolvidos no projeto passou a se chamar Ecochefs®, que, a partir daí, passou a promover a gastronomia e a biodiversidade ancestral. Juntos descobriram e divulgaram o potencial de vários alimentos regionais brasileiros estimulando seu uso e, consequentemente, o aumento de renda das bases produtoras. O Maniva hoje é uma OSCIP reconhecida e premiada com projetos na promoção de alimentos tradicionais da agricultura familiar e nas áreas de Educação do Gosto para crianças e adultos.
POR QUE
MANIVA?
A maniva é o caule da mandioca e também a forma de propagar sua cultura ao longo de milênios. Era uma planta silvestre e venenosa que foi domesticada por povos indígenas da Amazônia e do Cerrado brasileiros. Ela se propagou por todo o território nacional, matando a fome de milhões de pessoas e gerando receitas deliciosas. A maniva era o dote de casamento de populações indígenas. Graças à sua capacidade de gerar segurança e soberania alimentar, ter uma coleção de manivas nas roças das aldeias significava, literalmente, vida longa para as populações, a verdadeira riqueza das famílias. Com cerca de duas mil variedades, catalogadas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, e outras tantas encontradas em territórios regionais e desconhecidas do grande público, é na maniva que o DNA deste alimento se propagou e se preservou. Por ser uma espécie venenosa revelou-se também muito resistente às pragas, o que também facilitou seu cultivo e disseminação. A escolha do seu nome para o instituto se deve à sua força ancestral e à sua capacidade de alimentar a todos.
NOSSAS
CONQUISTAS
2002
Prêmio Humanitarian Award - da International Association of Culinary Professionals
2006
Prêmio Festival de Piratuba, Santa Catarina - Segundo lugar para o documentário “O professor da Farinha”
2015
Finalista do Basque Culinary World Prize para a Ecochef e fundadora do Instituto Maniva, Teresa Corção - Basque Culinary Center
2012
Prêmio Rio Show de Gastronomia- Destaque do Ano, do Jornal O Globo
2014
Prêmio Maravilhas Gastronômicas - Governo do Estado do Rio de Janeiro
2020
Prêmio Jabuti - Câmara Brasileira do Livro para o livro “Ecochefs, parceiros do agricultor
NÚMEROS DE
IMPACTO
639
Agricultores
3.300
Crianças
41
Chefs
15
Cozinheiros
12
Estudantes de Gastronomia
9
Territórios
174
Eventos Realizados
Produtos mapeados trazidos para o mercado